terça-feira, 22 de janeiro de 2008

tanto para escrever
tanto para dizer-te
e tu não ouves
respeito o teu silêncio
não posso fazer mais nada
do que respeitar-te
como sempre o fiz
procuro aproximar-me
da forma que sei
repeles-me sem razão
quando estiveres disponivel
para me ouvir
talvez seja tarde de mais
talvez os danos causados
pelo silêncio
sejam irreversíveis
eu estarei cá
como sempre
tu estás aí na longíquidade
com que incompreensivelmente
te escudaste sempre
talvez um dia seja possível
o encontro a meio caminho da estrada
que ambos percorremos
talvez em sentidos inversos
mas tão nossos

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