sábado, 5 de janeiro de 2008

só quero a paz que me pertence

entrei na guerra
sem querer
obrigaste-me a lutar
e eu sem forças
fi-lo para sobreviver

cavei as minhas trincheiras
muni-me das minhas armas
desgastei-me até mais não
lutei com o meu coração
pediste tréguas
cedi
nem perdoei nem esqueci

confiaste em demasia
tomaste-me certa
e um dia
implacável desisti
desferi-te o ultimo golpe
porém nele também me feri

estou cansada
e não gosto de lutar
só quero a paz
que me pertence

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