tanto para escrever
tanto para dizer-te
e tu não ouves
respeito o teu silêncio
não posso fazer mais nada
do que respeitar-te
como sempre o fiz
procuro aproximar-me
da forma que sei
repeles-me sem razão
quando estiveres disponivel
para me ouvir
talvez seja tarde de mais
talvez os danos causados
pelo silêncio
sejam irreversíveis
eu estarei cá
como sempre
tu estás aí na longíquidade
com que incompreensivelmente
te escudaste sempre
talvez um dia seja possível
o encontro a meio caminho da estrada
que ambos percorremos
talvez em sentidos inversos
mas tão nossos
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
sábado, 5 de janeiro de 2008
só quero a paz que me pertence
entrei na guerra
sem querer
obrigaste-me a lutar
e eu sem forças
fi-lo para sobreviver
cavei as minhas trincheiras
muni-me das minhas armas
desgastei-me até mais não
lutei com o meu coração
pediste tréguas
cedi
nem perdoei nem esqueci
confiaste em demasia
tomaste-me certa
e um dia
implacável desisti
desferi-te o ultimo golpe
porém nele também me feri
estou cansada
e não gosto de lutar
só quero a paz
que me pertence
sem querer
obrigaste-me a lutar
e eu sem forças
fi-lo para sobreviver
cavei as minhas trincheiras
muni-me das minhas armas
desgastei-me até mais não
lutei com o meu coração
pediste tréguas
cedi
nem perdoei nem esqueci
confiaste em demasia
tomaste-me certa
e um dia
implacável desisti
desferi-te o ultimo golpe
porém nele também me feri
estou cansada
e não gosto de lutar
só quero a paz
que me pertence
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
devolve-me tudo o que nunca te pertenceu...
poderia dizer-te de tantas maneiras...
devolve-me as palavras
que te disse sentidas
devolve-me os beijos
que te dei com amor
devolve-me a honra
que só tu manchaste tão bem
devolve-me os sonhos
que ousei sonhar
devolve-me tudo o que nunca te pertenceu
as palavras, os beijos, o amor, os sonhos afinal não valeram nada
devolve-me as palavras
que te disse sentidas
devolve-me os beijos
que te dei com amor
devolve-me a honra
que só tu manchaste tão bem
devolve-me os sonhos
que ousei sonhar
devolve-me tudo o que nunca te pertenceu
as palavras, os beijos, o amor, os sonhos afinal não valeram nada
ou então compro um cão...
Não quero pena,
só quero compreensão
Não quero que me julguem,
só quero que me entendam
Não quero sofrer,
quando tudo o que quero é unicamente amar, amar, amar, perdidamente...
Não quero vegetar mais um ano,
quero vivê-lo intensamente conjugar o passado e o presente e fazê-lo sem dramas
Não quero ter vergonha de mim,
antes quero orgulhar-me do que fui, do que sou , do que serei
Não quero tornar a sentir-me só,
quero expulsar de vez a minha solidão
Não quero lutas inglórias ,
fiquei sem forças...
Não quero tornar a sentir medo...
ou então compro um cão...
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