sábado, 23 de fevereiro de 2008

sou relativamente relativa

sou relativa
como tu
sou força e fraquejo
sou amor e ódio
sou alegria e tristeza
sou o que procuro ser
subjectiva
às vezes enigmática
tantas vezes transparente
construo sonhos
que destrois
em castelos que nem existem
o que me alegra entristece-te
o que me dói dá-te prazer
não tenho a dureza que necessito
mas fortaleço-me
no meu casulo
procuro o sentido das coisas
e começam a encaixar-se
fazes-me pena
por não viveres

1 comentário:

LetrasAlinhadas disse...

És excelente! Parabéns. Fazes doer, fazes pensar, fazes comprometer...Gostei muito, mesmo muito. Gostava de te seguir, mas não tens o atalho activo...Espero que me visites tambem e me dês a tua opinião. Até já!