sou relativa
como tu
sou força e fraquejo
sou amor e ódio
sou alegria e tristeza
sou o que procuro ser
subjectiva
às vezes enigmática
tantas vezes transparente
construo sonhos
que destrois
em castelos que nem existem
o que me alegra entristece-te
o que me dói dá-te prazer
não tenho a dureza que necessito
mas fortaleço-me
no meu casulo
procuro o sentido das coisas
e começam a encaixar-se
fazes-me pena
por não viveres